É...
Parabéns
para mim!!!!
Mais
um ano de vida que se completa, e mais um ano novo que se inicia.
Dizem
que a cada ano completado se ganha experiência.
Hoje
completo meus 34 anos, se bem vividos ou mal vividos, isso eu não posso
responder com toda certeza, mas que houve momentos bons, maravilhosos, e
momentos ruins ahhh isso houve. Momentos que me fizeram rir e chorar de
alegria, e momentos que me fizeram chorar de raiva, de decepção, de vergonha, e
até mesmo, de tristeza apenas.
Experiência?
Ahhh!
Sim, experiência!
Mas
qual será a definição de experiência?
A
“sociedade” nos diz que com experiência não podemos cometer os mesmos erros, ou
que já não temos mais idade para isso ou para aquilo. E se cometemos erros
somos julgados.
Mas
será que a “sociedade” tem experiência para julgar alguém?
Repito:
qual será a definição de experiência?
É
chegarmos numa certa idade e dizer que já sabemos tudo? É dizer que sabemos o
que é certo ou o que é errado? É sabermos que não vamos mais sofrer por amores
mal correspondidos? É sentar na moto e fugir das situações ou apenas dar um
intervalo por medo de enfrentá-las? É achar que agora somos perfeitos? É achar
que o outro é obrigado a conviver com nosso jeito egoísta de ser? É achar que
não precisamos mais mudar? É achar que por desilusões, não temos que dar uma
nova chance ao acaso? É achar que não precisamos e não merecemos mais levar um
pito de pai e mãe? É achar que somos os donos da razão?
Como
ter essa experiência toda?
Quando
sabemos que somos experientes ou estamos mais experientes?
Bom,
eu não sei essa resposta.
Mas
olhando para meu passado, (ou será para minhas experiências adquiridas?) cometi
muitos erros e muitos acertos. Errei achando que estava acertando, e acertei
pensando que tinha errado. Só sabemos que erramos ou acertamos depois de errar
ou acertar. Mas quem sabe o que é certo ou o que é errado? A sociedade?
O
que eu se,i é que com meus 34 anos de vida e de experiência, continuarei
acertando e errando.
Hoje,
é tudo diferente, o modo de olhar as pessoas, o modo de como lidamos com os
acontecimentos do cotidiano, os dissabores da vida.
O
que aprendi nesses 34 anos de vida?
Li
em um artigo do Mestre Masaharu Taniguchi, que dizia mais ou menos assim (me
desculpem se eu errar, pois já faz algum tempo que li):
“Cada
experiência é um degrau para o progresso da alma. Não podemos ficar presos ao
passado. Estamos a cada dia, diante de um novo degrau, de uma nova experiência,
por isso temos que nos dedicar de corpo e alma, para que possa surgir o próximo
degrau da evolução”.
Aprendi
também que minha vida é minha maior empresa e que não posso nunca deixar que
ela vá à falência, que vale a pena viver, apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crises, que temos que deixar de ser vítimas dos
problemas para nos tornarmos autores de nossa própria história, que depois de
um deserto seco há um oásis escondido no mais profundo de minha alma.
Aprendi
que não podemos ter medo de sentir, de falar, que temos que ter coragem para
ouvir um não e segurança para receber uma crítica mesmo que injusta, e dela
tirar algum proveito, ou alguma lição.
E
o aprendizado que acredito ser o mais importante de todos é que, a experiência
adquirida numa certa fase de nossa vida, de nada servirá quando chegarmos à
fase seguinte, pois sempre chegaremos a essa nova fase, inexperientes, como se
fosse nossa primeira vez.
